Monday, February 25, 2013

Uma historinha diferente...

Gustavo leva a escola muito a sério e estamos dando um break dos filmes para que ele possa se concentrar nos estudos. Assim, os filmes antigos podem ficar um pouco atrasados, mas enquanto forem ocorrendo, vou atualizando aqui. Vamos chamar eles de “chocolate” do blog. Assim, o café e o leite ficam por minha conta com livros, filmes e seriados que eu gosto.

Uma das melhores compras que fiz ano passado foi um kindle. A era dos tablets realmente chegou com força total e ebooks me ajudam a manter um ritmo de leitura que alivia a cabeça do trabalho, contas e todos os outros problemas. É minha válvula de escape.

Isso resultou em uma variedade enorme de novos livros e autores e, apesar de reservar meu tempo para minhas coleções preferidas, uma busca na Amazon por livros de fantasia rende vários downloads para apreciação futura.

Atualmente estou lendo Birthright Trilogy de Nicole McDonald. Uma leitura bem interessante sobre quatro mulheres que são transportadas para um mundo diferente e acabam tendo aventuras míiticas. É praticamente “Caverna do Dragão” para quem se lembra do desenho de sucesso de muitos anos atrás. Okay, devo avisar que existe uma pitada de leitura adulta (nada como 50 tons de cinza) também. É um romamce bem feminino e não aconselho tentar discutir a história com nenhum namorado, marido... eles vão odiar e passar longe desses livros.

Vale pela leitura leve, a autora tem um jeitinho engraçado de mostrar a cumplicidade de uma amizade feminina muito forte e estou louca para chegar ao final da aventura, torcendo para o grupo de heróis que ela criou.

Roswell

Ano passado lembrei de uma serie de TV antiga que gostava bastante, mas que só assisti alguns episódios já que os horários na TV não coincidiam com as minhas folgas do trabalho e faculdade. Resolvi, então, correr atrás do prejuízo e comecei a assistir Roswell desde o piloto.

Demorou alguns meses, mas foi uma experiência super agradável. Misturar o drama adolescente com alienígenas parece cafona... e é! Entretanto a história, os personagens e as aventuras me conquistaram.

Sinceramente, se tivessem feito Edward Cullen vir de Antar, Roswell poderia ter acontecido em Forks.

Enfim, Max é apaixonado por Liz há anos, mas nunca se aproximou da garota. Apesar de ser cliente assíduo da lanchonete do pai dela, onde Liz e sua melhor amiga, Maria, trabalham depois da escola com uniformes lindos com um avental de alien. Sim, a lanchonete, como toda a cidade, é tematizada com alienígenas, UFOs e invasões terrestres. A ironia é que existem, sim, aliens na cidade, frequentando a cidade e colocando tabasco em toda a comida.

Em uma discussão que sai do controle, uma arma dispara e acerta Liz que está caída atrás do balcão. Testemunhando toda a confusão, Max corre até ela e, implorando por segredo, salva sua vida com seus poderes, literamente, de outro planeta.

Claro que a “cura” misteriosa atrai curiosos, entre eles o xerife da cidade, que tem certeza que algo muito estranho está acontecendo. Liz está perplexa e fascinada com Max e quando a investigação toma rumos perigosos em expor Max, sua irmã Isabel e seu melhor amigo, Michael, Liz se junta à eles para esconder suas verdadeiras identidades. Maria e Alex, um grande amigo delas, acabam por adentrar o segredo e essa turma fará de tudo para que ninguém descubra, e potencialmente dê o alarme de seus novos amigos extra-terrestres.

A série teve 3 temporadas e quase foi interrompida, mas foi salva pela horda de fãs que enviaram caixas e caixas de tabasco para a produtora, mostrando sua devoção (lembram da roda-gigante de Everwood? Não... talvez eu conte em algum dos posts futuros). Assim, mais um ano foi conseguido e o terceiro, à duras penas, quando a série foi transferida para outro canal.

Uma série divertida e que vale a pena para os fãs de ficção científica... e para quem gosta de um romance água com açúcar (como eu) com jum twist!

Jurasic Park: extinto!

Esse fim de semana tivemos tempo reduzido. Gustavo teve muita lição de casa e o escotismo ocupa boa parte do sábado. No final da tarde ele estava até com dor-de-cabeça de tanto que estudou. Dei uma olhada na seleção de filmes e acabei decidindo por um filme com mais ação pra tentar tirar o foco das tarefas ainda pendentes: Jurassic Park.

Apesar de lembrar da história, muitas partes estavam esquecidas na memória e fui descobrindo o filme de novo. Gustavo fez algumas perguntas da trama, mas não acho que curtiu muito. O enredo é interessante pelas possibilidades. Imaginem um zoólogico de dinossauros! A explicação cientifica é muito legal, mas um pouco difícil de acompanhar sem uma base em DNA e ciência. Fora isso, a aventura é divertida, mas bem fraquinha.

Duas histórias em paralelo (as crianças e o palentólogo fugindo dos dinossauros e o resto da equipe tentando rebootar o parque todo) e, sinceramente? Podiam ter disponibilizado um mapa do parque, porque fiquei encanada em como as pessoas iam de um lugar para o outro sem se achar e terminam todas no mesmo restaurante, inclusive com os velociraptors.

Apesar de ja ter assistido as sequências, o filme não passou na avaliação do original e foi aposentado por “justa causa”. Filmes antigos com efeitos especiais realmente ficaram ultrapassados depois de Avatar, né?!

Wednesday, February 20, 2013

Quase esqueci desse aqui...

Estava pensando outro dia sobre mais filmes para minha listinha (que está diminuindo muito depressa pro meu gosto!) e lembrei que há uns dois anos aluguei Esqueceram de Mim (I e II, já que o III e IV não valem muito a pena) para assisir com o Gu nas férias.

Não é muito recente, mas entra bem na categoria de filmes que estamos revendo e, como ainda estamos no começo, os posts estão muito mais frequentes do que o esperado! Vai ver isso é para atrair seguidores (Hint! Hint!).

O Gu tinha uns 8 anos e os filmes são ótimos para crianças que adorariam saber o que aconteceria se ficassem em casa sozinhos. Macaulay Culkin foi realmente um ator-mirim muito bom! As confusões em que ele se mete são divertidíssimas (crianças, não tentem nada disso em casa!) e as armadilhas dos ladrões funcionam tão bem que chega quase a ser estilo desenho animado. É incrível como ver os “malvados” se dando mau é tão legal!

Os dois primeiros filmes da franquia são uma graça e arrancam tantas reações do público que em alguns momentos olhava para o Gu e ele estava se contorcendo de dor junto com quem tinha escorregado no gelo! Fora que depois dos filmes ainda ficamos conversando bastante sobre as trapalhadas dos bandidos e como o Kevin foi esperto e tudo deu certo no final. Com certeza um (dois?) dos melhores filmes de “Holidays” que já fizeram para assistir em família.

Jim Carrey

Muita gente discorda, mas um dos meus atores favoritos é o Jim Carrey. Sei que ele reclama muito nos bastidores dos filmes (lembro que no filme Grinch, ele reclamava tanto da fantasia e maquiagem que o diretor da produção um dia chegou mais cedo, se vestiu de Grinch inteirinho e passou o dia trabalhando assim pra mostrar que não era tão terrível e calar a boca do ator) e tem um certo apelo de querer mudar seu gênero de comédia para produções mais sérias (Cine Majestic anyone? No?), mas sempre gostei do estilo canastrão de caras e bocas que ele faz.

Enfim, lembrei de um filme que tinha certeza que o Gustavo ia gostar e preparei a noite pra assistirmos O Mentiroso (1997, mas quem se importa que não é dos anos 80, certo?). Acho que ri tanto quando o Gu e foi super divertido relembrar o que pode acontecer com um adulto se ele não puder contar nem uma mentirinha durante 24 horas! As cenas em que ele se mete em confusão simplesmente por abrir a boca e fica pior ainda quando tenta consertar são hilárias e os erros de gravação no final, então! Recomendadíssimo para ir dormir com a barriga doendo de dar gargalhadas!

Todo Poderoso assistimos já há algum tempo e foi bem divertido também. Esse estilo de comédia é perfeito para aqueles dias em que só queremos umas risadas sem preocupações!

Tuesday, February 19, 2013

Quero ser grande


 De vez em quando a vida de adulto fica tão complicada que minha maior vontade é voltar a ser criança. Imagina então quando um garoto pré-adolescente resolve pedir pra ser adulto e ainda tem seu desejo atendido! Isso tudo em BIG (Quero ser grande) de 1988.

Tom Hanks é Josh Bankins, um menino de 13 anos que ao visitar um parque de diversões com seus pais fica injuriado ao ser barrado em um brinquedo por causa de sua altura e bem em frente à menina mais bonita do colégio! Ao tentar a sorte em um daqueles antigos arcades chamado Zoltar, ele pede para ser “grande” e acorda no dia seguinte com 30 anos.

Deixando a mãe apavorada com o “sequestro” do filho e com a ajuda de seu melhor amigo, Josh se muda para Nova Iorque e acaba arranjando um emprego em uma loja de brinquedos. A promoção vem logo, depois de uma das cenas mais divertidas do cinema dos anos 80, em que ele e o chefe tocam ‘O Bife’ em um daqueles pianos para os pés e Josh, como vice-presidente de produções, acaba embarcando em uma carreira inesperada de criação de novos brinquedos e até arranja uma namorada. Nada mal para um menino de 13 anos, não é?!

Engraçado ver como o ambiente corporativo daquela época continua ainda com os mesmos cliches dos puxa-sacos e invejosos, mas pior ainda é ver ombreiras na moda... * shivers *

Gustavo gostou, mas deu pra ver que não estava tão empolgado com o filme, tirando algumas poucas cenas de risadas. Tomara que ele nunca queira crescer mais rápido, afinal, se der valor agora, vai lembrar com carinho da infância e não com ressentimento de ter aproveitado mais...

Nota final: 3 estrelinhas e ½... não que ninguém vá realmente levar a sério esse ranking!

Monday, February 18, 2013

Elementar, meu caro Watson!


Um break dos filmes com o Gu para falar da melhor série de TV que assisti nos últimos tempos! Já dei a dica para vários amigos pessoalmente e o retorno tem sido extremamente positivo! Não tem um que não goste. Achei o show por acaso, no IMDB, com um rating de 9.2, o que me deixou extremamente curiosa, já que normalmente qualquer coisa acima de 7.8 é muito bom.

A série chama Sherlock, produzida pela BBC One de Londres. A 3ª temporada tem estréia prevista para Março/Abril na Inglaterra e já estou ansiosa esperando.

A história gira em torno de Sherlock Holmes (um fantástico trabalho de Benedict Cumberbatch) na Londres atual, com segmentos da fantasia inseridos no contexto do século XXI. As cenas de dedução me fizeram até procurar as legendas em Inglês para não perder nenhum detalhe, já que são uma das partes mais interessantes de todo o enredo! Um ou dois episódios depois já estava acostumada com o sotaque britânico, a velocidade de raciocínio e completamente envolvida na trama! Realmente Sherlock Holmes não é para os fracos...

Achei engraçado que primeiro comparei Sherlock com House e depois percebi a ironia de comparar o personagem no qual House foi inspirado com ele mesmo. Um nó na minha cabeça!

Enfim, para os interessados, a 1ª temporada está disponível no Netflix com legendas em Português. Quem assistir, depois me deixa um comentário com a sua opinião. Acredito que não vão se arrepender...

Um mais um mais um mais...


Lembrei de um filme que assisti quando estava fazendo curso de verão na Califórnia em 1900-e-guaraná-de-rolha, na primeira semana que cheguei lá. Um monte das piadas não entendi e saí do cinema acompanhada de uma avalanche de crianças mais novas e a única coisa que conseguia pensar é que nunca ia saber falar Inglês tão bem assim. Tenso!

Enfim, os anos passaram, continuei estudando e hoje filmes dublados me dão calafrios! Gustavo estuda Inglês faz anos também e fazemos vários jogos e brincadeiras para melhorar vocabulário e acostumar o ouvido (mas isso é história para outro post). Ele não estava tão empolgado com o enredo do filme quando contei, mas combinamos que se assistisse uns 20 minutos e não gostasse, mudávamos de filme. E assim começamos “Eu, minha mulher e minhas cópias”.

Os 20 primeiros minutos passaram voando e quando me dei conta, faltavam 10 para terminar o filme, era quase 11 da noite, ele tinha aula no dia seguinte e não queria ir dormir de jeito nenhum! Quando terminou o filme, foi pra cama direto e nossa discussão sobre a história ficou para o dia seguinte.

A história não tem uma trama tão complexa, mas Michael Keaton faz caras e bocas engraçadíssimas e se coloca em situações inusitadas aprontando várias confusões quando decide se clonar, mais de uma vez, diga-se de passagem, para facilitar sua vida. O tiro sai pela culatra quando todas as cópias têm que conviver juntas e a família do original, sua mulher e filhos, não pode desconfiar de nada.

O estilo pastelão convenceu o Gustavo e estou a procura de novos filmes assim. Sugestões?

PS: Nunca havia reparado que Julie Bowen, a Claire, de Modern Family, faz uma ponta nesse filme, que deve ser um de seus primeiros. Uma graça!

Supercalifragilisticexpialidocious


Apesar de adorar Nanny McPhee, a babá mágica que sempre vai morar no meu coração é Mary Poppins. Não só por ser com Julie Andrews, uma das minhas atrizes favoritas de todos os tempos, mas pela magia de Londres, uma cidade linda que tive o prazer de conhecer ano passado!

Com isso em mente, assistir esse filme de 1964 com meu pequeno foi tão gostoso que estou seriamente a pensar em repetir a dose assim que se convencer de que A Noviça Rebelde vale a pena ser visto (ele se recusa a assistir comigo o meu filme favorito! Vê se pode!).

Apesar de ser da Disney (o que já aguça o interesse desde a abertura com o castelo) o humor é bem diferente dos filmes hollywoodianos e fiz bem em alertá-lo. Parei em algumas cenas para apontar o choque de culturas de 1910, como a mulher em casa lutando escondido do marido pelo voto feminino, o uso de governantas, cozinheiras, babás, o chamado “quarto-das-crianças” ou nursery e o pai ausente que só gosta de ver os filhos arrumados e prontos pra dormir, entre muitas outras coisas.

A cena da caça à raposa foi divertida e até procuramos depois sobre esse esporte, ainda existente na Inglaterra. A mistura de desenho animado, filme e canções é muito graciosa, mesmo Gustavo estranhando de início. Como sempre não me aguentei de rir na dança dos limpadores de chaminé e, ai, um dia ainda consigo dizer supercalifragilisticexpialidocious sem gaguejar!

Nota final: Assiste A Noviça Rebelde comigo, assiste, Gu?

Sem sequência


Essa semana mudamos um pouco o conceito de trilogia e assistimos dois filme bem bacanas da década de 80. Começando com “Três Solteirões e Um Bebê” foi muito gostoso ouvir as risadas do Gu quando ele via os marmanjos lutando para conseguir dar conta de um bebezinho. Apesar de ter que explicar toda a parte de tráfico de drogas, construções e investigações do serviço de narcóticos, a história é muito bem bolada e rende muitas risadas!

O segundo filme do final de semana foi Edward Mãos de Tesoura. O “combo” Tim Burton e Johnny Depp o Gu já conhece desde O Estranho Mundo de Jack e A Noiva Cadáver, passando por Alice no País das Maravilhas e A Fantástica Fábrica de Chocolate. Além de adorar o senhor Depp como Jack Sparrow (um dos meus favoritos também). Apesar do timbre escuro e da analogia com “A Bela e a Fera” ele gostou bastante do filme e até “ficou a pensar” depois. Achei super divertido rever Johnny Depp e Winona Ryder tão novinhos assim e a história realmente tem Tim Burton “carimbado” da abertura até os créditos finais. Não sei se é um filme que entraria na nossa lista de favoritos, mas com certeza valeu a experiência!

Nota final: 3 estrelinhas de biscoito e 1 bebê!

PS: Tentei assistir Caça-Fantasmas, mas percebi como o filme é bobo e nem nos demos ao trabalho. Esse ficou riscado da lista. O desenho era muito mais legal!

Queremos mais Indy!


Alguns dias depois, Gustavo me cobrou terminar de assistir Indiana Jones. Faltava só um filme, mas estávamos preocupados com final de ano, viagens, férias e outros compromissos. Prometi que na sexta a noite, se ele não tivesse que terminar nenhuma lição de casa, veríamos o filme e já poderíamos planejar alguns próximos.

Cheguei em casa do trabalho e ele já tinha terminado a lição, estudado a matéria, jantado e tomado banho. Definitivamente tenho que dar tarefas mais desafiadoras para essa ferinha!

Liguei o computador (aliás, uma dica para quem gosta de assistir filmes no laptop: comprem a base ventiladora (cooler) para apoio. Além de ajudar no resfriamento, permite colocar o computador de modo muito mais confortável para duas pessoas assistirem) e, apesar de um probleminha para sincronizar as legendas, a aventura estava tão emocionante quando seus predecessores e mesmo com o grande intervalo (foram quase 20 anos entre o terceiro filme e o último), Harrison Ford é um “kick-ass” Indiana Jones!

O mais legal foi perceber que os produtores e roteiristas se mantiveram fiel ao estilo supernatural, gun-free e aventureiro da franquia e em muitas cenas, de segurar o fôlego, terminávamos olhando um para o outro e dando boas risadas! Torcemos juntos e, se realmente for sair o quinto filme, esse vamos ver no cinema, na maior tela possível!

Nota final: 5 estrelinhas e várias chicotadas!

Chuva e muitas aventuras!


No dia seguinte choveu e, apesar do videogame com jogo novo, a decisão foi unânime! Pelo menos mais um filme do Indiana. Eu estava super-empolgada! Apesar de não ser o meu preferido na quadrilogia, “Indiana Jones e o templo da perdição” tem a famosa cena do banquete e, no auge dos 10 anos, queria muito ver a reação do Gustavo à tanta nojeira! Olha, acho que fiquei mais enjoada ainda do que quando assisti da primeira vez (lembro de fechar os olhos na parte da cobra sendo aberta!), mas as gargalhadas do Gu valeram repetir a cena mais de uma vez!

Canibais, magia, um vilão muito malvado e uma mocinha muito fresca  fazem as confusões desses filme imperdíveis e renderam muitas discussões sobre cultos, religião e comidas diferentes de cada cultura.

Ainda fechamos o dia com o terceiro filme da série (e meu favorito) e concordo que juntar Harrisson Ford e Sean Connery foi uma ideia de gênio! A cena do dirigível é fantástica até hoje e a química entre os dois resume todo o relacionamento complicado de pai e filho que se amam, mas não sabem como lidar com os sentimentos e muito menos com suas diferenças e similaridades.

Manhã e tarde gostosas, mas depois de dois filmes era hora de sair (mesmo na chuva) para brincar um pouco e aproveitar o final de semana!

Indy para os íntimos


Para dar continuação às nossas noites da pipoca (tenho que achar um nome firme para nossas sessões) nada melhor que continuar com os clássicos dos clássicos. Por este motivo escolhemos Indiana Jones, todos os 4 filmes. Afinal, Harrisson Ford é um ator que encanta há várias gerações. Sei que até minha mãe sempre teve uma quedinha por ele!

O primeiro filme “Os caçadores da arca perdida” se passa antes do início da 2ª guerra mundial e, como todo filme de Indy, mistura patriotismo, supernatural, um pouco de romance e muita aventura e risadas! O mais amado arqueólogo do mundo é também um aventureiro a serviço do governo americano para resgatar relíquias e aumentar o acervo do museu da universidade. Com um passado um pouco obscuro, que vamos descobrindo apenas nos diálogos entre os personagens, um antigo amor ressurge e há uma ótima história de espionagem, além de poucos tiros, muita imaginação e cenas de lutas que margeiam a cafonice, mas que não se vê mais nos filmes atuais.

De volta para o passado: parte final


Só pra terminar, assistimos a terceira e última parte de “De volta para o futuro” e eu lembrei como essa sequência demorou para sair. Foi uma correria aos cinemas de tanto sucesso e até mesmo os adolescentes (minha irmã, no caso) queriam que o final de semana chegasse logo para ir ao shopping com os amigos! Gustavo adorou e ainda quis saber mais sobre esse “gênero” novo (pra ele) que era o bang-bang. Talvez eu tenha que buscar alguns filmes de faroeste agora...

Nota final: 5 estrelinhas e 3 woo-hoo! Um para cada filme...

De volta para o passado


Gustavo adora trilogias, sequências ou qualquer coisa que tenha uma continuação e, eventualmente, um final. Nada mais óbvio então que começar com uma das mais clássicas aventuras da década de 80: “De volta para o futuro”... I, II e III.

O primeiro filme é de 1985, Michael J. Fox é Martin Greene e, além de um adolescente que usa suspensórios (jura? Nem lembrava disso!), também toca guitarra e é amigo do velhinho cientista maluco do bairro, o Doc, que cria uma máquina do tempo em um carro delorian e leva Martin 30 anos para o passado. Um passado de milk-shakes e coca-cola de garrafinhas. De carros “rabo-de-peixe” e um futuro casal nada inusitado, já que Martin arruina o momento em que seus próprios pais se conheceram e faz uma bagunça no continuum tempo-espaço quase acabando com a própria existência!

Muitas loucuras, acidentes e cenas que marcariam não só esse filme, mas suas duas sequências (como a da perseguição entre um carro e um skate), o filme terminou cedo demais para o nosso gosto e já embarcamos na continuação como só sábado a noite possibilita!

Só a promessa de ver o terceiro filme no domingo a tarde é que acalmou os ânimos para propiciar pelo menos uma boa noite de sono e me deixou com a certeza de que a escolha de reviver esses momentos com a pessoa mais importante da minha vida foi mais do que acertada!

Como tudo começou



Fui assistir um filme de classificação livre com meu filho Gustavo, de 10 anos. Ele saiu do cinema revoltado, dizendo que o filme era muito bobo. E tive que concordar! “Talvez eu esteja seguindo muito a sugestão de classificação e não prestando atenção à maturidade natural dele..” pensei. Algumas semanas depois fomos ao cinema novamente. Classificação de 12 anos. Metade das piadas ele não entendeu e, para falar a verdade, não estou muito certa de que eu entendi também... até agora!

Estava resolvida, cinema agora só quando o filme tivesse um apelo muito grande! Só que... Poxa! Adoramos filmes! Como conciliar a vontade com o interesse? Foi aí que, num papo sobre filmes com o pequeno (que nem está mais tão pequeno assim) comecei a contar dos filmes que gostava quando tinha a idade dele, ou era um pouco mais velha. Depois de explicar “De volta para o futuro”, “Indiana Jones” e Mary Poppins” estávamos decididos à entrar em um túnel do tempo e nasceu assim o “noite dos anos 80” aqui em casa...

E só pra relembrar, com ele, os momentos daquela infância gostosa, aqui vai um relato, sem agenda, sem compromisso, desse nosso tempo de mãe e filho e personagens que não mais estarão só nas minhas memórias, mas que continuam como um legado de diversão...