Lembrei de um filme que assisti quando estava fazendo
curso de verão na Califórnia em 1900-e-guaraná-de-rolha, na primeira semana que
cheguei lá. Um monte das piadas não entendi e saí do cinema acompanhada de uma
avalanche de crianças mais novas e a única coisa que conseguia pensar é que
nunca ia saber falar Inglês tão bem assim. Tenso!
Enfim, os anos passaram, continuei estudando e hoje
filmes dublados me dão calafrios! Gustavo estuda Inglês faz anos também e
fazemos vários jogos e brincadeiras para melhorar vocabulário e acostumar o
ouvido (mas isso é história para outro post). Ele não estava tão empolgado com
o enredo do filme quando contei, mas combinamos que se assistisse uns 20
minutos e não gostasse, mudávamos de filme. E assim começamos “Eu, minha mulher
e minhas cópias”.
Os 20 primeiros minutos passaram voando e quando me
dei conta, faltavam 10 para terminar o filme, era quase 11 da noite, ele tinha
aula no dia seguinte e não queria ir dormir de jeito nenhum! Quando terminou o
filme, foi pra cama direto e nossa discussão sobre a história ficou para o dia
seguinte.
A história não tem uma trama tão complexa, mas Michael
Keaton faz caras e bocas engraçadíssimas e se coloca em situações inusitadas
aprontando várias confusões quando decide se clonar, mais de uma vez, diga-se
de passagem, para facilitar sua vida. O tiro sai pela culatra quando todas as cópias
têm que conviver juntas e a família do original, sua mulher e filhos, não pode
desconfiar de nada.
O estilo pastelão convenceu o Gustavo e estou a
procura de novos filmes assim. Sugestões?
PS: Nunca havia reparado que Julie Bowen, a Claire, de
Modern Family, faz uma ponta nesse filme, que deve ser um de seus primeiros. Uma
graça!
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